quinta-feira, 28 de julho de 2011

Campanha contra o preconceito às pessoas vivendo com HIV/AIDS é lançada amanhã em Recife

"Como você gostaria de ser tratado se tivesse HIV? Trate as pessoas do jeito que você gostaria de ser tratado.” é o slogan da campanha que a ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), lança amanhã (29), em Recife. A proposta é sensibilizar toda a sociedade que por pouca informação sobre a doença reproduz estigmas e preconceitos às pessoas vivendo com HIV/aids. A iniciativa conta com a parceria da The International Exchange (TIE) e da Agência Experimental de Publicidade (Inata), da AESO. O lançamento da campanha começa às 9h, na Casa da Cultura, Centro do Recife.

Na ocasião, o Grupo de Teatro “Turma da Prevenção” fará intervenções teatrais com a população sobre respeito e cidadania, também distribuirá espelhos com o slogan da campanha. A idéia é sensibilizar as pessoas para que elas se vejam no lugar daquela que tem vírus HIV e a doença AIDS, e reflita de como gostaria de ser tratado. Para Wladimir Reis, coordenador geral do GTP+, a campanha pretende conscientizar a população da cidade do Recife, Região Metropolitana e interior do Estado para um melhor acolhimento às pessoas vivendo com HIV e AIDS. “A intenção é minimizar o preconceito e a discriminação aos soropositivos, contribuindo para uma melhor qualidade de vida”, disse.

Para garantir que a campanha sensibilize a sociedade em geral, estará nas ruas através de produtos como outbus, espelhos de bolso, adesivos para espelhos, panfletos, cartazes e nas redes sociais da instituição.

Aids no Brasil – Os números da aids no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes. Em 2010, foram notificados 13.520 casos da doença.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Inscrições abertas para o Seminário Regional Profissionais do Sexo: Os desafios da prevenção ao Tráfico de seres humanos e às DST/ HIV e Aids.

A ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+) promove nos dias 18, 19 e 20 de agosto de 2011, o encontro “Profissionais do Sexo: Os Desafios da Prevenção ao Tráfico de Seres Humanos e às DST/ HIV e Aids”. Até 30 de Julho está com as inscrições abertas para quem tiver o interesse de participar do Seminário que é destinado à representações comunitárias e de ONG’s, Fóruns e Redes que atuam com a temática DST/AIDS; Direitos Humanos e Tráfico de Seres Humanos; Profissionais do Sexo (Homens, Travestis e Transexuais); Homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas vivendo com HIV/AIDS que estejam relacionadas com a temática, ativistas, profissionais de saúde e interessados no tema.

O Seminário Regional tem como propósito discutir os desafios enfrentados por esta população na Região Nordeste. Apresentar as demandas que os profissionais do sexo (homens, travestis e transexuais) possuem em relação aos serviços de saúde será um dos momentos do encontro. “Promover um espaço de discussão, informação e propostas sobre o enfrentamento aos desafios do tráfico humano e a vulnerabilidade dos profissionais do sexo (homens, travestis e transexuais) às DST, HIV e Aids é o nosso objetivo”, disse Azael Cosme, coordenador do Mercadores de Ilusões e do evento.

Durante os três dias do encontro, serão abordados temas como as vivências e os desafios à Prevenção às DST e AIDS, e ao Tráfico de Seres humanos no cotidiano dos profissionais do sexo. Para este debate, o encontro conta com a presença de representantes do Governo, ativistas e especialistas. Além de mesas temáticas, a programação conta com Grupos de Trabalhos e Work Shops.



Serviço:

Seminário Regional Profissionais do Sexo: Os desafios da prevenção às DSTS/HIV/AIDS e da prevenção ao tráfico de Seres Humanos

Inscrições pelo e-mail: mercadoresdeilusoes@gtp.org.br ou mariaclara@gtp.org.br telefone (81) 3231.0905

Data: 18, 19 e 20 de agosto de 2011

Local: Hotel Recife Plaza, Rua da Aurora 225. Recife-PE

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ativistas denunciam desabastecimento do antirretroviral Fosamprenavir nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro

Ativistas denunciaram nesta quarta-feira o desabastecimento do antirretroviral Fosamprenavir nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O medicamento é importado e passou a ser fornecido pelo Ministério da Saúde há quatro anos em substituição ao Amprenavir por ter uma melhor comodidade posológica, facilitando a adesão ao tratamento da aids.

“É mais um problema de distribuição de medicamentos”, enfatizou o Presidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinheiro.

No Rio de Janeiro, onde a situação é mais grave, o representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+) no Estado, William Amaral, disse estar preocupado. “Há muito tempo pedimos ao Departamento de Aids (do Ministério da Saúde) um estoque regulador de medicamentos, mas só temos a informação quando falta o remédio na ponta. Estamos mais uma vez de calças curtas com essa condição”, comentou.

O coordenador-adjunto do Programa de DST/Aids do Estado de São Paulo, Artur Kalichman, informou que o Fosamprenavir está sendo distribuído de maneia fracionada no Estado há cerca de 20 dias. “Como percebemos que o estoque já estava pequeno, começamos a remanejar alguns lotes do medicamento pelas unidades de distribuição no Estado”, explicou.

Artur disse que o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde já está sabendo da escassez do remédio no Estado. “Fomos informados que a situação será regularizada nos próximos dias”, disse.

Ativistas que lutam em defesa das pessoas com HIV e aids no Rio de Janeiro disseram ter sido informados pelo Ministério da Saúde que a previsão de chegada do medicamento a Brasília será nesta sexta-feira e na cidade do Rio na próxima terça-feira, 19 de julho.

A Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde foi contactada, mas até o momento se pronunciou sobre o problema.

Fonte: Redação da Agência de Notícias da Aids

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Recife sedia o IV Encontro Nordestino de Vacinas Anti-HIV

Há pelo menos duas décadas, a busca de uma vacina para a Aids é um dos grandes objetivos da biomedicina. Até agora, muito esforço foi feito, mas o avanço ainda é lento. Esse é o tema do IV Encontro de Vacinas Anti-HIV e Aids da Região Nordeste, que acontece amanhã (08) em Recife. O evento é uma realização da ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo, em parceria com o Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisas em Pernambucano, e do Programa Estadual de DST/AIDS de Pernambuco, e a IAVI.

O encontro promete um amplo debate que gere informações e conhecimento sobre vacinas anti-HIV terapêuticas e preventivas, sem deixar de lado temáticas como ética na pesquisa, participação comunitária no processo de controle social e socialização de novos métodos e experimentos da investigação de prevenção ao vírus HIV. Participam deste momento representantes que já atuam no campo de vacinas Anti-HIV dos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará, e também a nível nacional do Comitê Assessor de Vacinas Anti-HIV do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais , do Ministério da Saúde.

O Brasil conta com sítios de pesquisas Anti-HIV em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Em Pernambuco, há uma pesquisa em andamento no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Universidade Federal de Pernambuco. Entre as dificuldades encontradas para produção de uma vacina eficaz, deve-se a fato do HIV ser um retrovírus, capaz de se integrar ao material genético do hospedeiro, o que impossibilita o uso do vírus atenuado para a produção de vacina. Outras características são a grande variabilidade e a capacidade de recombinação do vírus, impedindo o sistema imune de montar uma resposta.

Debates sobre estratégias de prevenção também fazem parte da programação, como a profilaxia pré-exposição (PrEP)—a administração de antiretrovirais (ARVs) antes da exposição ao HIV para proteger contra a infecção, atualmente existe ensaios clínicos na esperança de reduzir o risco de contrair o HIV e a Profilaxia pós-exposição, ou PEP, é dada a indivíduos após uma possível exposição ao HIV. Se administrada em até 3 dias da exposição ao HIV, a PEP já se mostra capaz de reduzir o risco de infecção pelo HIV – porém não é uma substituta para outras estratégias de prevenção do HIV. “Empoderar essas representações sobre as novas técnicas de prevenção ao HIV, é essencial para o monitoramento desses serviços no SUS”, disse Wladimir Reis, o coordenador geral do GTP+. A PReP já está sendo implementada a partir do novo consenso terapêutico do Departamento de DST,AIDS e Hepatites Virais no Brasil.

Ao fim do encontro, depois de todos os debates, haverá uma apresentação do grupo de teatro “Turma da Prevenção”, com o esquete teatral “Vacinas Já”.

Serviço:
IV Encontro de Vacinas Anti-HIV e Aids
Hora: 9h – 18h
Local: Hotel Canarius. Boa Viagem – Recife | PE

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