sexta-feira, 31 de julho de 2009

Discriminação no Camboja

Em carta aberta ao primeiro ministro, Hun Sen, e ao ministro da saúde, Mam Bunheng, mais de 100 organizações de direitos humanos internacionais e do próprio Camboja acusam o governo de levar 40 famílias afetadas pelo vírus HIV, para uma espécie de “colônia da Aids” no país. A preocupação é com as condições de vidas que essas pessoas estão sendo submetidas, além do isolamento que pode que pode causar a discriminação. De acordo com notícias do jornal The Guardian e da CNN, as famílias estariam vivendo em um barraco de metal sem água e condições sanitárias básicas. Além da distância de assistência médica, serviços de apoio e trabalho.

Para Rebecca Schleifer, da Human Rights Watch, as condições de vida em Tuol Sambo apresentam "sérios riscos" para pessoas que já são vulneráveis a enfermidades. "Pessoas com Aids tem o sistema imunológico comprometido e são especialmente vulneráveis. Para eles, essas condições sub-humanas pode significar uma sentença de morte ou um bilhete de viagem para o hospital", afirmou.

No documento, as organizações de direitos humanos pedem que o governo pare com os despejos das famílias, ofereça urgentemente melhores condições de vida no local e acesso a medicamentos aos doentes. Os oficiais do país dizem que estão cientes da situação e que estão tentando implementar melhorias.

Dados -
Relatório das Nações Unidas aponta uma queda no número de infectados com Aids no Camboja. Em 2008, segundo o documento, cerca de 67.200 adultos e 3.800 crianças no Camboja tinham Aids.

Fonte: Notícias UOL, The Guardian e da CNN

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