A feminização da AIDS é discutida em Audiência Pública
“Desde 1992 o número de mulheres que vivem com HIV vêm crescendo, isso significa que as políticas públicas não são suficientes. A violência contra a mulher é um dos fatores determinantes para tornar as mulheres ainda mais vulneráveis”, disse a Deputada Tereza Leitão, na Audiência Pública promovida pela GESTOS- Soropositividade, Comunicação e Gênero, sobre a epidemia da Aids e sua interface com a violência contra a mulher, na última terça-feira (23), na Assembléia Legislativa.
O evento contou com a participação de representantes da sociedade civil organizada e de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Foram convidadas para compor a mesa, as deputadas Miriam Lacerda e Tereza Leitão, a representante da Secretaria Especial da Mulher do Estado, Rejane Leina e a fundadora da ONG Gestos, Alexandra Nilo. Durante a Audiência, foi notável a falta de outras secretarias do Estado, como a da Educação e de Saúde.
Sobre a interface dos dois problemas, Alexandra Nilo, fundadora da Gestos, estacou a escola como um espaço essencial para quebrar os ciclos de reprodução de uma cultura sexista. “A epidemia da Aids e a violência contra a mulher são ambos considerados problemas de saúde pública e direitos humanos. Ambos são crises sociais, e ocorrem sob a cultura do silêncio”, completou.
A representante da Secretaria Especial da Mulher, Rejane Leina, falou da importância das ações no campo da violência no “Plano de Prioridades para o Enfrentamento da feminização da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis”. O Plano que também abrange as transexuais será lançado pelo governo do Estado no dia 31 de março deste ano.
Epidemia da AIDs e violência - De acordo com a UNAIDS, até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros, aumentando a chance de contaminação pelo HIV.
O evento contou com a participação de representantes da sociedade civil organizada e de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Foram convidadas para compor a mesa, as deputadas Miriam Lacerda e Tereza Leitão, a representante da Secretaria Especial da Mulher do Estado, Rejane Leina e a fundadora da ONG Gestos, Alexandra Nilo. Durante a Audiência, foi notável a falta de outras secretarias do Estado, como a da Educação e de Saúde.
Sobre a interface dos dois problemas, Alexandra Nilo, fundadora da Gestos, estacou a escola como um espaço essencial para quebrar os ciclos de reprodução de uma cultura sexista. “A epidemia da Aids e a violência contra a mulher são ambos considerados problemas de saúde pública e direitos humanos. Ambos são crises sociais, e ocorrem sob a cultura do silêncio”, completou.
A representante da Secretaria Especial da Mulher, Rejane Leina, falou da importância das ações no campo da violência no “Plano de Prioridades para o Enfrentamento da feminização da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis”. O Plano que também abrange as transexuais será lançado pelo governo do Estado no dia 31 de março deste ano.
Epidemia da AIDs e violência - De acordo com a UNAIDS, até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros, aumentando a chance de contaminação pelo HIV.
2 comentários:
Oi gente... sentimos falta na nota de uma referência ao fato de que a audiência pública foi uma iniciativa da GESTOS- Soropositividade, Comunicação e Gênero. Não mencionar isso pode dar a impressão de que foi uma iniciativa parlamentar, o que não foi o caso.
Atenciosamente,
Alessandra Nilo
Coordenadora GESTOS
Cara Alessandra,
Obrigada pela observação, e já reiteramos no texto. Realmente não foi nossa intenção de informar que foi uma iniciativa parlamentar, o que não foi o caso.
Att,
Emanuela Castro
Departamento de Comunicação do GTP+
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