terça-feira, 27 de abril de 2010

Casa é nova, mas a Cozinha é a mesma

O projeto Cozinha Solidária inaugurou nesta segunda-feira (26) o novo espaço, com uma melhor estrutura e equipamentos para atendimento do público. O evento contou com a presença de beneficiários e colaboradores do GTP+, parceiros e representantes governamentais. Para o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids de Pernambuco, François Figueirôa, a Cozinha Solidária promove a diminuição do preconceito com os soropositivos. “Este projeto promove solidariedade para com as pessoas vivendo com o vírus HIV. Aumenta a auto-estima, e com a proposta da Escola de Culinária vai estimular a profissionalização”, completou.

Durante a inauguração, o coordenador geral do GTP+, Wladimir Reis, contou sobre o trabalho que a Cozinha Solidária realiza. “Desde seu início em outubro de 2007, a Cozinha Solidária gradativamente vem se tornando uma fonte de recursos para a organização. Além disso, minimiza o preconceito ao HIV e auxilia na prevenção ao HIV/AIDS, já que os clientes convivem com pessoas positivas”.

A Cozinha Solidária surgiu para atuar na segurança alimentar de pessoas vivendo com HIV/AIDS que participam dos demais projetos propostos pelo GTP+, através da produção de refeições e lanches nutritivos e balanceados. “É sempre muito bom almoçar na Cozinha Solidária, que nos proporciona uma alimentação adequada, e agora com o novo espaço, está mais acessível à população que tem alguma dificuldade de locomoção”, disse Salmir Freire, beneficiário da instituição. Para outro parceiro do GTP+, Roberto Brito, integrante da RNP-PE, esse projeto mostra a superação de pessoas vivendo com HIV contra o preconceito. “Que ele sirva de exemplo também para outros soropositivos”, completou.

Há cerca de dois anos a Cozinha Solidária lançou a campanha “Uma deliciosa forma de ajudar”, em parceria com a organização The International Exchange (TIE) e a Inata-AESO, o que resultou em novas parcerias para o projeto. A campanha teve como objetivo desmistificar tabus de como se pega o vírus e minimizar a discriminação. O restaurante , que teve a estrutura e os equipamentos viabilizados por uma parceria do GTP+ com a USAID/Brasil e a Pact, é formado por uma pequena equipe, um cozinheiro e mais três auxiliares de cozinha para a produção de refeições que atende cerca de 50 pessoas por dia. Toda a verba adquirida é revertida para o atendimento aos soropositivos, e continuidade do projeto. Além de fornecer almoços e lanches diários, também recebe encomendas de pequenos e médios eventos de organizações não-governamentais. O próximo passo é tornar realidade a Escola de Culinária, para isto o GTP+ busca apoio de recursos para ampliar a equipe e a infra-estrutura local.

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