sexta-feira, 19 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Recife recebe Seminário Internacional sobre Aids
Durante o seminário, serão abordados temas como a epidemia da Aids no Brasil e no mundo, políticas de saúde e a feminização da Aids. Esse encontro faz parte de um projeto de trabalho desenvolvido no Brasil e na África do Sul, aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
De acordo com a organizadora do evento, Ana Vieira, é importante constituir protocolos de pesquisa nos dois países. “Queremos estabelecer parcerias internacionais para discutir questões sociais relacionadas à Aids”, afirma. Para promover o intercâmbio, está prevista a realização de um segundo seminário, no mês de setembro, na África do Sul.
Dados – Segundo dados do Governo Federal, entre 1980 e 2000, a região com maior incidência do vírus HIV é a Sudeste, com 60,4 casos registrados para cada 100 mil habitantes. Já a região Sul concentra 18,9 casos/100 mil habitantes. Em terceiro lugar está a região Nordeste (11,5 casos/100 mil habitantes), seguida pela região Centro-Oeste (5,7 casos/100 mil habitantes) e pela região Norte (3,6 casos/100 mil habitantes).
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Brasil e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
A implementação no Brasil do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, pode ser acompanhada no documento feito pelo Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (DESC) da ONU.
O comitê considerou algumas medidas positivas em relação à legislação e medidas adotadas pelo Estado, como: o Programa Brasil sem Homofobia, que objetiva proteger e promover os direitos das pessoas homossexuais, incluindo seus direitos à integridade pessoal, educação, saúde e trabalho; e o licenciamento compulsório de medicamentos anti-retrovirais para HIV/AIDS a fim de torná-los acessíveis e propiciar a expansão de tratamento para todos os pacientes.
O relatório ressalta a preocupação com o número crescente de casos de HIV/AIDS registrados durante a última década, e que continua sendo um problema sério de saúde. Embora o tratamento com medicamentos anti-retrovirais seja fornecido gratuitamente, a incidência de HIV/AIDS seja ainda alta. Neste sentido, o Comitê alerta para uma maior assistência entre as comunidades economicamente vulneráveis.
Publicado por GTP+ às 11:40 0 comentários
DST/Aids e Deficiências
Em 2008 a Carta de Florianópolis firmou resoluções do I Fórum Nacional sobre DST/Aids e Deficiências
Este não foi o primeiro acordo realizado no Brasil, há uma legislação brasileira sobre as temáticas da saúde e da deficiência, recomendações da Primeira e Segunda Reunião de Especialistas em DST/Aids e Deficiências, dos Fóruns Macrorregionais de Saúde da Pessoa com Deficiência e da Reunião Ampliada sobre DST/Aids e Deficiências, entre outros momentos, como a Carta de Porto Alegre. Dentre as recomendações de Florianópolis, está a criação um grupo de trabalho nacional multidisciplinar para elaboração de um plano para a integração das ações de enfrentamento da epidemia das DST/Aids com as ações que visam a atenção integral da saúde da pessoa com deficiência.
Segue abaixo a carta de Florianópolis:
Carta de Florianópolis
Nós, participantes do I Fórum Nacional sobre DST/Aids e Deficiências, reunidos em Florianópolis, no dia 25 de junho de 2008, comprometidos com a causa da pessoa com deficiência e com a causa das pessoas vivendo com HIV/Aids e com deficiências associadas ou em decorrência;
Em consonância com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
Considerando a legislação brasileira sobre as temáticas da saúde e da deficiência, com ênfase nas que dizem respeito à acessibilidade, à universalidade, eqüidade e integralidade;
Reconhecendo a importância de abordar o tema da sexualidade nos seus múltiplos aspectos: violência e abuso sexual, direito ao exercício da sexualidade com segurança, dignidade e direito à reprodução, prevenção e promoção da saúde;
Considerando as recomendações da Primeira e Segunda Reunião de Especialistas em DST/Aids e Deficiências, dos Fóruns Macrorregionais de Saúde da Pessoa com Deficiência e da Reunião Ampliada sobre DST/Aids e Deficiências;
Reconhecendo a Carta de Porto Alegre, datada de 14 de maio de 2008, que identifica os obstáculos e propõe ações para a atenção integral à saúde da pessoa com deficiência e da pessoa que vive com HIV/Aids.
Considerando o conhecimento, ferramentas e habilidades já desenvolvidas, além da existência das redes de referência e contra referência especializadas, no campo das DST/Aids e no campo da saúde da pessoa com deficiência;
Reconhecendo a importância do intercâmbio de experiências entre os movimentos sociais, organizações da sociedade civil e serviços que atuam na temática das DST/Aids e da Deficiência;
Conscientes da importância do controle social e da participação das pessoas que vivem com HIV/Aids e das pessoas com deficiência;
Reafirmando a urgência de as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das DST/Aids contemplarem as especificidades da pessoa com deficiência;
Recomendamos:
Criar um grupo de trabalho nacional multidisciplinar para elaboração de um plano para a integração das ações de enfrentamento da epidemia das DST/Aids com as ações que visam a atenção integral da saúde da pessoa com deficiência;
Promover ações de fortalecimento do protagonismo das pessoas vivendo com HIV/Aids e das pessoas com deficiência na construção, implementação, monitoramento e avaliação de ações na temática das DST/Aids e Deficiência;
Estimular a interação entre as organizações da sociedade civil, movimentos sociais, conselhos e órgãos governamentais que atuam na temática das DST/Aids e da Deficiência, com o apoio efetivo a projetos na área;
Diagnosticar e tratar precocemente as manifestações neurocognitivas e motoras decorrentes de infecções oportunistas e manifestações adversas do tratamento anti-retroviral da Aids, da sífilis, do herpes, do HTLV e de outras co-infecções, para minimizar potenciais complicações graves e incapacitantes;
Criar, alimentar, disponibilizar e divulgar um cadastro de tecnologias sociais desenvolvidas para o enfrentamento da epidemia, visando sua reprodução pelos interessados, em site construído segundo critérios de acessibilidade digital;
Viabilizar estudos e pesquisas sobre percepções e sintomas decorrentes das doenças crônicas (Aids) , valorizando o relato dos usuários e criando canais de comunicação entre eles e instituições de pesquisa;
Realizar uma pesquisa nacional para conhecer o perfil de pessoas vivendo com HIV, com ou sem deficiência;
Incentivar a discussão da temática da sexualidade, das DST/Aids e Deficiência nas Conferências e Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde, da Criança e do Adolescente e da Pessoa com Deficiência;
Enfatizar a importância da discussão desse tema nas escolas da rede pública e privada por meio de iniciativas como o “Saúde e Prevenção nas Escolas”;
Aproximar as famílias e profissionais que trabalham na atenção à pessoa com deficiência da discussão desse tema e envolvê-los nas ações de promoção à saúde sexual e reprodutiva das pessoas com deficiência e das pessoas vivendo com HIV/Aids;
Sensibilizar gestores e capacitar profissionais na temática das DST/Aids e Deficiências;
Viabilizar a elaboração de materiais informativos em formatos acessíveis com linguagem facilitadora, inclusiva, pedagogicamente adequada, culturalmente sensível e tecnologicamente apropriada às especificidades das pessoas com deficiência;
Capacitar os profissionais dos serviços especializados para que saibam acolher e informar as pessoas com deficiência;
Promover condições de acessibilidade (em todos os aspectos: arquitetônico, de comunicação, atitudinal e outros) para pessoas com todos os tipos de deficiência na rede de serviços especializados, através da disseminação de informações técnicas e da legislação brasileira em vigor;
Para tanto, nós, participantes do I Fórum Nacional sobre DST/Aids e Deficiências, assumimos o compromisso de colaborar para a implementação dessas recomendações, acreditando que juntos seremos capazes de lançar as bases para a construção de políticas públicas que impactem substancialmente a atenção às DST/Aids e deficiências em todo o território nacional.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
GTP+ lança campanha de prevenção para o Dia dos Namorados e Namoradas
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terça-feira, 2 de junho de 2009
Comitê Comunitário informa que Protocolos de pesquisa em HIV no Rio correm risco de serem suspensos
O Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisas (CCAP), do Projeto Praça Onze, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou que protocolos de pesquisas em HIV no Estado correm o risco de serem suspensos a qualquer momento. De acordo com o CCAP o motivo é que a Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB) – pertencente à UFRJ e administradora dos recursos financeiros – não deve assinar novos contratos com a rede internacional de vacinas HVTN (HIV Vaccine Trials Network), além de outras redes de pesquisa e indústria farmacêutica.
Por carta dirigida à UFRJ, o Fórum de ONG/Aids do Estado do Rio de Janeiro disse ser “lamentável saber que as ações do projeto estão em vias de paralisação pela falta dos recursos financeiros que estão bloqueados pela inércia da Fundação José Bonifácio. As ações do Projeto Onze assistem a cerca de 300 voluntários e lembramos que a montagem de uma estrutura de pesquisa deste porte requer anos de trabalho que se perderão se os atuais problemas persistirem, sendo mais graves ainda as possíveis repercussões na saúde e qualidade de vida dos voluntários”.
Fonte: www.agenciaaids.com.br
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Carta de Brasília propõe uma agenda política nacional de controle social do SUS
Entre os 30 itens que constam na agenda política nacional, está o incentivo a pesquisas e extensão nessa área e a melhoria das redes de serviços de atendimento aos usuários do SUS. Outro ponto de destaque é a promoção de ações da equidade em saúde nas escolas, em articulação com o programa Saúde na Escola e Escola sem homofobia. A fim de fortalecer a educação popular.
A carta também faz referência a efetivação dos Planos Nacionais de Enfrentamento da Epidemia de Aids entre Gays, HSH e Travestis, e o de Feminização da Aids. Também chama atenção da sociedade civil para uma maior participação na execução de políticas de educação permanente.
O Distrito Federal concluiu a elaboração do Plano de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) e Travestis. O texto prevê a descentralização de atividades de prevenção de DST e aids do Plano Piloto para outras cidades do DF. Quinze estados estão com seus planos de enfrentamento prontos. As propostas variam conforme a realidade de cada região. No Sudeste, as ações apresentadas no plano dos estados visam a enfrentar o preconceito. No Norte e Nordeste, a preocupação é com o acesso à informação e atendimento.
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Eventos Nacionais
13º Educaids
De 1 a 4 de julho, acontece em São Paulo o 13º Encontro Nacional de Educadores para a Prevenção das DST, Aids e Drogas, com o tema “Da violência à solidariedade”. O encontro é voltado para educadores que trabalham com a prevenção da aids, de outras doenças sexualmente transmissíveis e do uso de drogas.
Durante o evento serão premiados iniciativas na área de prevenção às DST/AIDS, saúde sexual e saúde reprodutiva, cidadania e uso prejudicial de drogas ilícitas. Para concorrer aos prêmios, educadores e profissionais de saúde tem até a última semana de junho para inscrever os trabalhos.
O Educaids foi criado em 1996 pela ONG Associação para Prevenção e Tratamento da Aids (APTA). O objetivo é promover troca de experiências, ampliação do grau de conhecimento na área de Educação Preventiva entre educadores, profissionais de saúde e gestores públicos e privados.
Informações: Na APTA, pelo telefone: (11) 3467-9389 / 3467-9391, E-mail: apta@apta.org.br ou no site: http://www.apta.org.br/
III Encontro Nacional da Rede de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+Brasil)
De 18 a 21 de agosto, cerca de 350 ativistas vivendo com HIV/aids de todos os estados brasileiros, estarão reunidos no III Encontro Nacional da Rede de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS. Além disso, o encontro terá a participação de uma delegação formada por pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) dos países da América Latina e países no qual o Programa de Aids do Ministério da Saúde tem parceria, a exemplo da África.
O evento acontece em Campina Grande – Paraíba. Informações pelo telefone: (83) 3322-3285 e/ou pelo e-mail: rnpcgpb@terra.com.br.
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