Tráfico de Pessoas e os desafios na prevenção às DST/HIV e Aids é tema de Seminário Regional em Recife
A prevenção e o enfrentamento ao tráfico de pessoas entram na pauta de discussão da sociedade civil organizada e do governo, no Recife, nos dias 18, 19 e 20 de agosto. O seminário “Profissionais do Sexo: Os Desafios da Prevenção ao Tráfico de Pessoas e às DST/ HIV e Aids”, promovido pela ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+) tem como objetivo discutir os desafios enfrentados pelos profissionais do sexo na Região Nordeste, e apresentar as demandas que este público (homens, travestis e transexuais) possui em relação aos serviços de saúde. O encontro começa às 15h, do dia 18, no Hotel Recife Plaza, no Centro do Recife.
Durante os três dias do encontro serão abordados temas como as vivências e os desafios à Prevenção às DST e AIDS, e ao Tráfico de Pessoas no cotidiano dos profissionais do sexo. Para este debate o seminário conta com a presença de ativistas, especialistas e representantes do Governo como: Marcelo Veiga, do Ministério da Justiça, Eduardo Barbosa, do Departamento Nacional de DST/AIDS, e François Figueiroa do Programa Estadual de DST/AIDS. Além de mesas temáticas, a programação conta com Grupos de Trabalhos e Work Shops.
Apesar do tema da exploração e o tráfico de pessoas, estarem presentes em muitos estudos e discussões voltados para a situação das mulheres, existem diversos casos extremamente urgentes com relação à situação dos homens. Em sua maioria travestis, negros, com idade entre 15 à 35 anos, oriundos das periferias. Essa realidade é alimentada pela ilusão de uma estabilidade financeira, essas pessoas só engordam a lista do tráfico. De acordo com Wladimir Reis, coordenador geral do GTP+ é importante ter um olhar atento para esse segmento da sociedade. “O tráfico de travestis e homens é uma questão social, o nosso papel é fortalecer essa população na negociação do uso do preservativo e orientar para que não sejam explorados ou aliciados pela rede do tráfico”, completou.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), 2,4 milhões de pessoas são traficadas no mundo todos os anos, movimentando 32 bilhões de dólares. Entre as razões que motivam esse crime, estão a exploração sexual, o trabalho escravo e o comércio ilegal de órgãos. Os assediados são pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, seduzidas por promessas de melhoria de vida, de emprego com boa remuneração ou um casamento muito bom.
Durante os três dias do encontro serão abordados temas como as vivências e os desafios à Prevenção às DST e AIDS, e ao Tráfico de Pessoas no cotidiano dos profissionais do sexo. Para este debate o seminário conta com a presença de ativistas, especialistas e representantes do Governo como: Marcelo Veiga, do Ministério da Justiça, Eduardo Barbosa, do Departamento Nacional de DST/AIDS, e François Figueiroa do Programa Estadual de DST/AIDS. Além de mesas temáticas, a programação conta com Grupos de Trabalhos e Work Shops.
Apesar do tema da exploração e o tráfico de pessoas, estarem presentes em muitos estudos e discussões voltados para a situação das mulheres, existem diversos casos extremamente urgentes com relação à situação dos homens. Em sua maioria travestis, negros, com idade entre 15 à 35 anos, oriundos das periferias. Essa realidade é alimentada pela ilusão de uma estabilidade financeira, essas pessoas só engordam a lista do tráfico. De acordo com Wladimir Reis, coordenador geral do GTP+ é importante ter um olhar atento para esse segmento da sociedade. “O tráfico de travestis e homens é uma questão social, o nosso papel é fortalecer essa população na negociação do uso do preservativo e orientar para que não sejam explorados ou aliciados pela rede do tráfico”, completou.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), 2,4 milhões de pessoas são traficadas no mundo todos os anos, movimentando 32 bilhões de dólares. Entre as razões que motivam esse crime, estão a exploração sexual, o trabalho escravo e o comércio ilegal de órgãos. Os assediados são pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, seduzidas por promessas de melhoria de vida, de emprego com boa remuneração ou um casamento muito bom.
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