Com orçamento maior, prevenção ao HIV vai priorizar diagnóstico precoce e luta contra o preconceito
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (21) que os desafios brasileiros para conter o HIV/aids incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. “Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”, destacou.
“O ministério não vai ficar reproduzindo estratégias que tenham investimento maior, mas que atingem menos”, frisou Padilha. Segundo ele, os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 15 milhões. Este ano, a previsão é que o montante fique entre R$ 16 milhões e 17 milhões.
Padilha lembrou que 95% da população brasileira declarou saber que o preservativo masculino é a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, o ministério detectou uma queda no uso da camisinha. A campanha que será lançada pela pasta no dia 1º de dezembro, segundo ele, terá uma “mudança de estratégia” em relação à do ano passado.
“Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a aids”, disse. “Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos”, completou.
O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o carnaval de 2012, serão mulheres jovens, de 13 a 29 anos, e homens jovens, de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens.
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