GTP+ promove oficinas de formação em cidadania e direitos humanos para jovens

No último sábado (22), o Grupo de Trabalhos em Prevenção PositHIVo (GTP+) finalizou o primeiro módulo do Projeto Juventude em Ação. Cerca de 25 jovens participam de oficinas de formação em cidadania, direitos humanos e prevenção a tuberculose, hepatites virais, IST/HIV e AIDS. O Projeto é realizado pelo GTP+ em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Com o tema "Direitos e Deveres e Protagonismo Social Juvenil" os jovens discutiram realidades cotidianas de acordo com cada contexto social em que vivem. Por meio de dinâmicas de integração, abordaram também assuntos como exclusão, violência, segurança e saúde, além do papel social de cada um e de que forma podem se tornar protagonistas.

O coordenador do Projeto, André Guedes, chamou atenção para percepção dos jovens sobres os grupos a que pertencem e o mundo a sua volta. "A juventude de hoje se mostra mais antenada e mais esperta em relação aos seus interesses. Esperamos despertar nesses jovens o que é ser atuante na comunidade, na escola e na família diante as repressões e conflitos sociais e fazê-los entender o seu papel. Além de mostrar como contribuir para uma cidadania melhor é um protagonismo mais ativo", afirmou.

A educadora Domênica Rodrigues destacou a importância da multiplicidade dos jovens presentes na oficina que ministrou. "O grupo aqui presente é bastante heterogêneo e de várias orientações no sentido da sexualidade até os processos de religiosidade, com isso as discussões se tornam muito ricas", disse. "Eles receberam as atividades com bastante alegria e entusiasmo, como se estivessem sedentos por momentos como esse. Nossa intenção é que possam construir um conceito próprio sobre os temas trabalhados", concluiu. 

Lilian Danúbia tem 18 anos e sonha em fazer faculdade de serviço social e acredita que o Projeto Juventude em Ação será uma boa oportunidade de crescimento. "Aqui podemos discutir abertamente sobre diversos temas e perceber a visão do outro. Acredito que o Projeto me dará uma boa base para atuação junto à minha comunidade, e também proporcionar a mudança na minha família, meu bairro, etc", contou.