terça-feira, 29 de novembro de 2016

GTP+ participa de audiência pública e realiza ações de prevenção ao HIV/AIDS

O dia 1º de dezembro faz referência ao Dia Mundial de Luta contra AIDS, e o Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+) realizará uma série de atividades voltadas à prevenção de HIV/AIDS junto à população. O objetivo principal das ações é o de estimular o uso de preservativo como estratégia de prevenção não só ao HIV, como também as demais doenças sexualmente transmissíveis.

No próximo dia 30/11, o GTP+ em parceria com o Grupo Adolescer – Saúde, Educação e Cidadania - e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEPE), realiza ação Testar e Cuidar pelo Direito de Viver Melhor com a realização de testes rápidos para detecção de HIV por fluido oral nas comunidades de Santa Luiza, na Torre e Roda de Fogo, no bairro dos Torrões. Já no dia 2 de dezembro o grupo visita as comunidades Ilha de Santa Terezinha, em Santo Amaro, e Caranguejo/Tabaiares, em Afogados.
Em frente à sede do SINTEPE, no Centro do Recife, receberá no dia 1º um conjunto de atividades do GTP+. Durante a manhã serão realizadas testagens ao HIV, distribuição de insumos, como preservativos masculinos e femininos, folders informativos da instituição e demonstração do uso de preservativo. Como forma lúdica de comunicação, os personagens Lampião e Maria Bonita irão realizar esquetes teatrais da Campanha Quero + Com Camisinha.

Além dessas ações, o GTP+ marca presença na Audiência Pública para discutir sobre as política públicas de HIV/AIDs em Pernambuco, às 10h, na ALEPE.

Por decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1987, o dia 1º de dezembro marca o combate contra o preconceito às pessoas vivendo com HIV, a prevenção de novos casos da doença, assim como também mudar a percepção das pessoas em relação à temática. Outro ponto de destaque é o esforço voltado para manutenção do apoio do Estado no enfrentamento.

“Vivemos numa epidemia crescente, com diversos casos de mortalidade que em 2015 somaram 500 pessoas, só em Pernambuco. No maior hospital de referência para tais casos – Hospital Correia Picanço – praticamente morre uma pessoa por dia, tem dias que este número chega a três. Se fizermos um retrato dessas pessoas, percebemos que viviam em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, seja da Região Metropolitana ou Interior. Há mais de oito anos que as ações preventivas não acontecem efetivamente no Estado através das instituições não governamentais porque não existe edital público para trabalho junto às populações de maior vulnerabilidade”, afirma o coordenador geral do GTP+, Wladimir Reis.

O GTP+ comemora 16 anos de atuação em dezembro, e durante esse tempo busca a promoção da saúde nas diversas esferas. “Para nós é extremamente preocupante o acolhimento dado às pessoas vivendo com HIV depois de quatro décadas de avanços. Os hospitais de referência não dispõem de vagas. Temos percebidos que essas pessoas estão sendo atendidas em corredores de emergências. Muitos de nós morreram durante o processo de conquista junto ao Sistema Único de Saúde, mas nas três esferas de governo os desafios e dificuldades ainda permanecem”, conclui Wladimir Reis.

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