quinta-feira, 15 de julho de 2010

EUA apresentam nova estratégia contra a aids.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que qualquer novo caso de Aids é "demasiado", ao apresentar sua nova estratégia nacional contra a doença, destinada a prevenir novas infecções e a melhorar o atendimento de pessoas atingidas pelo vírus HIV.

"Estamos aqui porque acreditamos que apesar de o ritmo de transmissão do HIV não ser mais tão elevado neste país como já foi certa vez, cada novo caso é demasiado", afirmou Obama ao receber ativistas antiaids na Casa Branca.

"Estamos aqui porque acreditamos em um Estados Unidos onde os que vivem com o HIV não sejam vistos com desconfiança, mas sim com respeito, e que tenham acesso aos cuidados médicos de que necessitam".

O objetivo é principalmente diminuir, em cinco anos, em 25% o número anual de novas infecções. Trata-se também de fazer com que 90% das pessoas infectadas pelo vírus conheçam melhor sua doença.

A pessoa atingida pelo vírus, seja qual for a sua idade, seu sexo, sua raça, sua orientação sexual ou seu nível social, terá "um acesso completamente livre ao tratamento de grande qualidade, permitindo uma expectativa de vida maior, livre de qualquer estigma ou discriminação"
, ressalta o plano.

A estratégia não prevê um aumento dos recursos destinados à luta contra a doença nos Estados Unidos -- 19 bilhões de dólares por ano -- mas sim uma utilização melhor.

Desde seu surgimento, há trinta anos, a epidemia de Aids causou a morte de cerca de 600.000 pessoas nos Estados Unidos, mas a chegada de novos tratamentos permitiu estender a expectativa de vida das pessoas infectadas.

No entanto, cerca de 56.000 americanos ainda são infectados a cada ano e cerca de 1,1 milhão vivem com o vírus da Aids, segundo dados do governo.

"Nosso país está em uma encruzilhada. Enfrentamos atualmente uma epidemia doméstica que exige um engajamento constante, uma atenção crescente por parte do público e da liderança", destacou Obama no preâmbulo do documento descrevendo o novo plano.

Fonte: Agência AFP

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